Aqui ficará todos os contos do LiveAction Por Lugh Bellih (O Bardo)
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Importante:
- 1-Todo conteúdo utilizado para a escritura desses contos, foram encontrados em livros baseados na teoria mitológica nórdica e fragmentações de outros panteões.
- 2-Todos os contos são feitos pelo Luis Eduardo em nome do grupo Balmung Swordplay & Live Action - Sete Lagoas / MG
- 3-Qualquer publicação do conteúdo contido nessas histórias é considerada plágio, pois são de autoria do Balmung Swordplay e apenas utilizamos o panteão nórdico e suas lendas como base para a construção do nosso cenário.
- 4-Para compreender melhor os contos Leia algumas das Obras de J.R.R. Tolkien ou algum dos poemas épicos baseados na crença nórdica.
- 5-Atenção você irá encontrar muitos monstros e nomes fictícios de criaturas nos contos, irá encontrar também explicações religiosas de panteões diferentes dos comuns já conhecidos no presente.
Algumas explicações que podem ajudar a compreender as histórias de Lugh Bellic
Midgard: Mais conhecido como terra média, talvez por estar entre Asgard e Niflheim, que hoje é interpretado pela grande maioria como “Céu e Inferno”.
Ymir: Gigante de gelo, mais conhecido pela lenda mais concreta que afirma o surgimento da terra através da carne e do sangue dele mesmo, assim formando as terras e a água.
Ragnarok: Palavra de origem alemã, seu significado seria algo bem próximo de fim do mundo (Armageddon, Apocalipse), porém a diferença que convém destacar é que o ragnarok é um ciclo infinito onde tudo se destrói e constrói dando assim origem a um novo ínicio.
Balmung: Rumores afirmam que é uma espada forjada de uma lasca da poderosa Gram usada por Siegfried para destruir o dragão fafnir, lendas dizem que a balmung tem tamanha força quanto a Gram e que elas até são as mesmas espadas. Odin a escondeu no trono sagrado que se camufla entre as nuvens que tocam o chão.
O Grande Reino
Cap I - Introdução
“Esta história é uma das maiores já vividas por mim, fui e ainda sou comovido com a garra de guerreiros que com tantos desafios conseguiram chegar ao grande reino e mostrar os seus valores a todos àqueles que duvidavam de suas forças e coragem. Logo sou Lugh Bellic ,não comece a pensar que eu sou o tal humano de tamanha força e coragem que eu havia dito anteriormente, bem na verdade sou até melhor que ele “Riaria”, enfim sou apenas um humilde velho bardo e meu papel nesse mundo está chegando ao fim, tive um grande destino e agora vou contar para todos vocês como eu fui importante para o nossa história.“
Há muito tempo atrás, onde os anos eram números perdidos no próprio tempo nasceu um garoto; O nome dele? Lugh Bellic; Seus pais? Grandes homens, se cada um de nós imaginasse um cara legal e carismático estaríamos imaginando Buddynock Bellic (o próprio Pai), Buddynock foi responsável por muitas histórias, entre elas se destacam a desossada do poderoso Jasyr o dragão de Duas cabeças que vivia nas colinas de Prontra, e foi nessa mesma cidade onde começou a história de Lugh Bellic, trajando uma linda manta verde, uma vestimenta nada comum em toda midgard, suas botas eram feitas de um coro artesanal manufaturado por elfos, suas calças e luvas eram bem normais típicas de qualquer civilante de midgard, tinha uma afeição por instrumentos de sopro, carregava uma flauta pendurada em seu pescoço e o mais engraçado é um chapéu com uma Pena azul brilhante que podia enxergar a metros de distância, sempre que lugh conta para seus amigos que o chapéu possui uma Pena de Pavão-astral gigante das colinas dos deuses todos dão boas gargalhadas. Sendo assim, já temos idéia de como era a aparência de Lugh Bellic e podemos dar continuidade à história.
Então aos seus 19 anos, Lugh chega a Prontra com um grupo de Seis aventureiros, logo ele é reconhecido como filho de Buddynock e então foi bem recebido no reino de Prontra pelo rei Ramza, um novo garoto que faz seus primeiros anos de reinado, Lugh ganhou uma estadia de muito luxo, e foi nessa estadia que Lugh ficou durante dois longos anos de sua vida. Lugh ficou conhecido como o bardo da realeza e é sempre convocado a tocar e recitar poemas em diversos festivais e comemorações para o rei.
CAP II - A carta
“Foi assim, estava tudo tão normal, os pássaros cantarolavam em minha janela, e o ar tinha um gostinho de tranqüilidade. Porém em uma noite, logo após o sinal de recolhimento, estava eu em minha casa tomando uma boa cerveja e tirando umas belas canções de minha doce flauta, quando um toque na porta foi o suficiente para me chamar a atenção, visto meu casaco e já me levanto, vou seguindo até a porta para recepcionar quem seja que estivesse me chamando, sem muitas palavras entram dois soldados reais – Lugh, honorável bardo real, receba esse humilde convite do nosso tão respeitado rei de Ramza – Diz um dos guardas entregando uma carta para mim – Obrigado senhores, peça ao rei que aguarde minhas respostas – Eu disse com um tom bem agradável e respeitoso - , acompanhei os guardas se retirarem e então abri a carta, nela dizia que na quarta quinzena das sementes o rei dará uma reunião secreta no bosque das amoras, comovido ao ler a carta dei uma olhada rápida no mural de marcação do dia, estava marcando que a 4° quinzena das sementes era no próximo dia. Não esperei o sol nascer para cultivar umas frutas e verduras no quintal, fui preparar mais cerveja e pão para quando o sol chegar eu em minha cama poder descansar.”
Como vocês viram, é bem normal para os humanos se acomodarem e viverem felizes com uma pequena casa e uma quantidade de terra para cultivar seus alimentos. O sinal do recolhimento é similar a um sinal de igreja que toca às seis horas nos dias de hoje, naquela época todos juntavam seus materiais e ia para suas casas compartilhar uma ceia e dormir, é interessante também a forma como eles separam e nomeavam os dias do mês. Como exemplo: Quarta-Dia quinzena –Mês Sementes- Ano.
Amanhece, é possível ouvir a delicadeza dos ventos tocando as arvores no quintal de Lugh, o cheiro dos pastos e currais era forte e dava uma sensação de tranqüilidade, Lugh então acorda com o cantar dos galos e o sol entrando entre suas janelas, o que lhe deixa bem incomodado, pois fazia poucos minutos que estivera encostado em sua cama para dormir, Lugh levanta e começa a fazer um chá, devido ao pouco tempo de sono ele não resiste e tira um cochilo embaixo de sua mesa, no mesmo momento a porta começa a latir feito um cão infernal que não deixa ninguém dormir e assim persiste por mais de trinta minutos.
CAP III - O encontro
“Meus olhos estavam avermelhados, não sentia mais meus tatos, minha cabeça não parava de estralar, mesmo assim levantei e abri a porta, de cabeça baixa dou uma piscada longa e vejo um sapato familiar, logo vem a minha cabeça que era Ramza, sem nem mesmo levantar o rosto, me ajoelho fazendo uma grande reverência a ele – Nobre rei minha honra e serviços estão a sua disposição – Eu disse com um tom de alegria e devoção, indo totalmente contra meu humor de sono e cansaço, então com uma risada simpática Ramza disse: - Tudo bem Lugh, levante-se e me sirva um chá se é que você esteja em condições para isso “AHAAHAH” -. Na mesma hora, levantei-me e servi Ramza com todos os mantimentos de desjejum que havia em minha humilde moradia. Ramza degustou de todos os tipos de alimentos que eu o ofereci e logo após beber um belo copo de hidromel, ele levanta seu queixo firmando os olhos em meu rosto, e então diz: -Lugh, o que faz olhando para mim degustando dessas maravilhas?, coloque logo sua roupa pois iremos cavalgar e lhe adiantarei o assunto da reunião dessa noite, pegue roupa de frio porque depois da cavalgada iremos á um desjejum em meus aposentos e partiremos até o bosque das amoras para encontrar com os demais aventureiros - , surpreso eu logo contestei:
-Sir.Ramza, você disse aventureiros?, O que eu tenho haver com isso? Sabe que tem anos que não me aventuro e já não sei como usar uma espada, mesmo tendo uma grande vontade de me aventurar novamente, saiba que eu estou muito bem aqui com minha humilde vida de camponês -, após contestar tanto percebi alguns segundos de silêncio na boca de Ramza como alguém que não estivesse a fim de convencer um bardo a se arrumar, então minhas pernas me levou para o quartinho de vestimentas antes mesmo que o Ramza pudesse abrir sua boca. Eu estava muito “trisliz” que, no entanto é uma palavra que criei agora para descrever que eu estava parcialmente triste e feliz, pois eu vivi até os 18 anos como um aventureiro sem destino, guardando grandes histórias que até hoje fazem parte de minhas canções, entretanto eu estou satisfeito com minha vidinha tranqüila e humilde na cidade de Prontra, mas preferi não revogar o desejo de Ramza e me aprontei conforme ele havia desejado. “
Enfim Ramza e Lugh saem para uma cavalgada entre os campos do reino, logo Ramza conta para lugh que a cidade de Prontra irá sofrer grandes ameaças do Senhor das Trevas e das criaturas de Loki, a única alternativa do reino era recorrer a uma misteriosa energia transmutada em uma espada sagrada que até então era apenas lendas, mas Ramza completa sua palavra dizendo que a espada é uma lenda, mas as ameaças não são e que não existe força mortal suficiente para destruir as tropas do Senhor das Trevas, também disse que havia grandes esperanças dessa espada misteriosa existir realmente, pois de acordo com Ramza ela estaria em um templo protegida por um dragão que utiliza a forma humana de um feiticeiro para proteger a espada. Ramza também disse sobre os aventureiros convocados a essa reunião que tinha o intuito de formar um grande grupo para começar a aventura atrás dessa espada. Ramza havia utilizado de muita diplomacia para convencer lugh que os outros aventureiros eram grandes companheiros e vieram de terras distantes através da recompensa que o reino de Prontra propôs a eles.
CAP IV - A iniciação
“Apesar de Ramza ser meu amigo, eu reconhecia que ele levava histórias muito a sério, começando por ele jurar até a morte que em suas veias corre gotas do sangue de seu suposto ancestral Siegfried o Supremo Guerreiro. Isso me deu uma grande raiva, porque no fundo eu sabia que iria me aventurar atrás de uma espada que jamais existiu e que passaria longos meses ou talvez anos longe de minha casinha.
Então saímos da cavalgada e o sol já estava se escondendo atrás das grandes montanhas, fomos para o desjejum nos aposentos do Rei e ficamos lá até a escuridão tomar conta de rune-midgard. Saímos depressa em uma carruagem guiada por Coroner (o conselheiro de ramza), foram algumas horas de viagem e chegamos em um acampamento embaixo de uma cortina de galhos das árvores de amora, o lugar tinha uma vegetação rasteira, mas temos sorte que não estava em boas épocas para comer amora, elas caem de tão madura formando uma camada suculenta e nojenta no gramado, isso sem contar com os animais que fazem ninhos nas proximidades dessas árvores. O acampamento estava bem montado, as tendas bem esticadas e havia uma grande fogueira rodeada por pequenos troncos em forma de assento, todos esses assentos estavam ocupados, exceto três que seqüencialmente estavam na parte lateral da fogueira. Ramza faz uma nobre reverência a todos, em seguida nos aproximamos e sentamos junto aos demais, todos estavam em um silêncio oportuno, e isso chamou a atenção de Ramza que logo se levanta e diz em voz alta: - Obrigado todos pela tolerância com o nosso atraso, espero que estejam satisfeito com nossa ceia e peço a licença de meus companheiros para dar inicio a cerimônia com um poema sagrado do nosso adorável Lugh Bellic -. Olhando aquele público estranho de homens encapuzados fico um pouco nervoso e minha boca começa a secar, todos olham para mim esperando a atuação, porém eu sentia nos olhos de cada um deles uma energia diferente, era como se eu tivesse inspirado pelos olhos de Odin e soubesse que aquele era o destino que eu deveria seguir, levanto e peço a serviçal que me traga uma taça de vinho para destravar a minha voz. Pego a taça com as duas mãos, como uma pessoa que estivesse realmente surpresa com a situação, logo começo a falar: - Olá todos, sou Lugh Bellic como Ramza já disse, passei dezoito anos me aventurando em pequenas caravanas, e queira vocês acreditem ou não eu nasci em terras distantes de prontra, aprendi a atuar e tocar desde garotinho, enfim, desde que não toquem em meu chapéu e meus instrumentos, poderemos ser grandes amigos.
“Ó poderosa yggdrasil,
Durante toda eternidade uniu os nove mundos
Suas folhas protegeram nossos ancestrais
Suas frutas alimentaram nossos Deuses
Me dê sua ajuda em formas de pequenos grãos
Para que eu possa semear entre todos meus companheiros e irmãos.
Ó Mãe Lif, Ó Pai Lifthrasir,
Sobreviventes do grande ragnarok
Culpados da nossa humilde existência
Que esse ciclo tome controle
Do nosso dom vicioso de destruição
São minhas únicas palavras
De um humilde bardo de imensa devoção. “
Lugh Bellih - 12° Idade da Agua